LIBERTAÇÃO E CURA

A vida conjugal e familiar é uma contínua caminhada juntos. No começo da vida conjugal, quase sempre ambos começam a caminhada de vida limpa. Nenhuma sujeira nem nos pés, nem no coração. Este – o coração – é o mais feliz porque nele não nenhuma sujeira. Mas com a caminhada, por falta de atenção e cuidado, por desleixo, mesmo, ambos vão se deixando sujar pelo pó e pela poluição do mundo ou pelos choques na convivência. E muitos não percebem que sua relação está a cada dia se sujando. E a sujeira está desfigurando a relação que começou limpa, sem mágoas, sem ressentimentos, sem traições, sem esquecimentos. Tudo era belo. Em tudo era um só coração; uma só alma.
A vida conjugal era uma continua ceia, espelho da Ceia do Senhor. O Senhor tinha seu lugar na mesa do casal e da família. Ambos partiam o pão entre si. Ou ainda, cada era pão preparado para o outro. Era força um para o outro. Era ânimo um para o outro. Era palavra um para o outro. Nenhum dos dois tinha medo de se partirem um para o outro.
Ambos derramavam o vinho no cálice do outro. Nenhum dos dois tinha medo de se derramar na vida do outro. Se preciso era, cada um era capaz de matar seus desejos, seus planos, sua segurança, suas manias para que o outro ficasse sempre de pé com a alma livre de qualquer ferida com nomes diversos como: rejeição, frustração, baixa auto-estima, desemprego, enfermidades, insegurança, traições, dificuldades na sexualidade.
Uma coisa importante deve ser lembrada: a ceia foi celebrada ao redor de mesa e com todos assentados no chão. Antigamente não se usava cadeiras para as refeiuções.
A seguir uma pergunta para cada casal. As perguntas são pessoais. Devem ser respondidas de forma objetiva e em, no máximo, cinco minutos. Todos estão recebendo este estudo por e-mail para poder se preparar.
Quando cada um de vocês precisou lavar os pés do outro por estar com dificuldade de caminhar na vida espiritual?
Quando cada um de vocês precisou se humilhar para o outro lavar seus pés com o perdão?
Em que situação da vida conjugal um precisou partir o pãopara o outro?
Em que situação, um pediu que o outro lhe desse o pão?
Em que ocasião da vida conjugal um precisou que o outro derramasse o vinho no cálice do outro – se entregasse mais na vida do outro?
Por quantas vezes foi necessário que um não só lavasse os pés do outro mas ainda partisse o pão e derramasse o vinho no cálice do outro?
Quando um de vocês quis lavar os pés do outro e este rejeitou o gesto?
Quando um de vocês não acreditou no pão e no vinho do outro?
Qual o significado a mesa em sua vida conjugal e familiar?

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